Repetidas vezes tentou sair,
murmurou, bateu, não conseguiu. Estava presa a si mesma e não sabia sair. Não
queria estar ali, não era feliz. Mas o que poderia fazer? Fez escolhas e sabia
como as coisas aconteceriam, Avistou o penhasco e mesmo assim seguiu em frente,
pulou. Queda livre sem avistar o fim, gargalhou com o vento que
batia em seu rosto fortemente e bagunçava os cabelos, embora soubesse, que
quando encontrasse o chão, seria o fim, sentiu tudo o que tinha pra sentir,
viveu tudo o que tinha pra viver, fez as escolhas que queria fazer, viveu como
queria viver, e morreu.
Dayana Couto
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