E como sempre, eu lancei minha mão sobre a sua, e acariciei-a, omo se nunca tivesse feito isso, meu coração pulsava mais forte, quase
como um tambor, um pulsar diferente que me enchia o peito e, roubava-me o ar. Pulsava num descompasso, que até me deixava aflita, pois não era algo
controlável. Então me aproximei de ti a ponto de sentir o doce perfume de seus cabelos contra o vento, lancei meu olhar no teu, aqueles olhos negros, cor da noite, eram como
um abismo no qual eu me lançava consciente de que não sairia mais, a minha mão deslizou em seu rosto, e a cada linha que meus dedos
tocavam, sentia dentro de meu corpo muita coisa acontecer, por mais que eu tentasse lutar contra isso, era inútil, eu não tinha forças o suficiente para vencer todos esses sentimentos, Senti-me tão fraca, mas tão protegida por estar em teus braços
novamente. Sei que deveria ser forte, mas não há força no mundo que me faça esquecer tudo, cada momento ficou guardado, cada centímetro do meu corpo sabe onde encontrar cada centímetro do seu. O que é bom não acaba, transforma- se!
Dayana Couto
Imagem retirada de: https://www.google.com.br/search?q=reencontro&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiJiOeI4NTMAhWEh5AKHQPdC6YQ_AUIBigB#imgrc=pcLC240EIeHK_M%3A
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